quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Envoltórios das Células: Membrana Plasmática e Parede Celular


Envoltórios das Células.

Apesar de termos o corpo totalmente feito de células, apenas algumas delas ficam em contato com o meio externo, as células de revestimento. Apesar disso, todas as células possuem envoltórios que tanto nos seres humanos quanto nos outros seres vivos, são de extrema importância nas relações de trocas com o meio extracelular.



Parede celular.

parede celular envolve apenas as células de plantas, alguns fungos, procariontes e protistas. Localizada na região externa à membrana plasmática, ela é constituida basicamente por celulose, sílica ou quitina. O tipo mais conhecido é o das plantas, formado por celulose.
A parede celular é permeável  e muito resistente. No caso das plantas, pode sofrer impregnações e modificações que geralmente diminuem a permeabilidade e aumentam a resistência, dando origem à tecidos e produtos que nós usamos no dia a dia. 


Membrana Plasmática.


membrana plasmática é o envoltório presente tanto em animais como em plantas. Formada por moléculas de fosfoslipídios de proteínas, ela também reveste o núcleo dos eucariontes e as organelas membranosas. Por conta de sua composição, ela é semipermeável, o que significa que permite a passagem de solvente mas dificulta a passagem de soluto.

Essa passagem ocorre dando do lado externo para o interno quanto do interno para o externo. Partículas pequenas passam livremente enquanto as maiores têm sua passagem dificultada e até mesmo barrada.




Estrutura da membrana Plasmática.


Maior parte da membrana plasmática é feita de lipídios e proteínas, composição chamada de lipoproteica e seu modelo mais aceito é o promovido por Singer e Nicholson. Ela tem uma bicamada de fosfolipídios, uma voltada para o meio externo e outra para o meio interno. Parte desses fosfolipídios é hidrófila ou hidrofílica, ou seja, tem afinidade por água.

membrana também se compõe de açúcares (carboidratos), e outro tipo de lipídio também esta presente na sua formação, o colesterol.

A membrana plasmática é extremamente fina, e só é capaz de ser enxergada através de microscópio eletrônico. 



Permeabilidade da membrana Plasmática.


A permeabilidade seletiva é uma propriedade da membrana plasmática que consiste em controlar a entrada e saída de substâncias da célula.Através da permeabilidade seletiva, a membrana plasmática seleciona as substâncias que devem entrar e sair da célula.
Podemos dizer que a membrana atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas e impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande porte.
Água, gás oxigênio e alimento devem entrar na célula. Enquanto, o gás carbônico e excreções devem sair.A permeabilidade seletiva é fundamental para que a célula desempenhe suas atividades metabólicas adequadamente.



Transporte de substâncias através da membrana.


Algumas substâncias podem atravesssar a membrana plasmática livremente, sem gasto de energia. Esse processo é denominado de Transporte Passivo. Ele ocorre porque o fluxo do soluto segue o seu gradiente de concentração, do mais concentrado para o menos concentrado.


  • Difusão Simples: É a passagem de partículas de onde estão mais concentradas para regiões em que sua concentração é menor.
  • Difusão Facilitada: É a passagem, através da membrana, de substâncias que não se dissolvem em lipídios, ajudadas pelas proteínas que permeiam a bicamada lipídica da membrana.
  • Osmose: É a passagem de água de um meio menos concentrado (hipotônico) para outro mais concentrado (hipertônico).
Em outros casos, a membrana é capaz de absorver ou expulsar ativamente substâncias para dentro ou para fora da célula, com gasto de energia. Esse processo é denominado de Transporte Ativo.

Este processo envolve uma proteína transportadora denominada bomba, que executa o transporte carregando uma substância, através da membrana celular, de uma área de menor concentração para outra de maior concentração.

Como vimos acima, este transporte requer energia da célula, e esta, por sua vez, gasta aproximadamente 40% de seu ATP (estoque de energia livre na célula) neste processo.

Além desta função, a proteína bomba age ainda como uma enzima, que por sua vez, realiza a quebra do ATP. Por expelir íons sódio (Na+) e introduzir íons potássio (K+), essa proteína também é conhecida como bomba de sódio-potássio (Na+ / K+).

Todas as células possuem milhares de bombas como estas em suas membranas plasmáticas. Esta grande quantidade se deve a sua grande importância, pois, é através delas, que se torna possível manter uma baixa concentração de íons sódio no citosol, e, em contrapartida, uma maior concentração de íons potássio.




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