quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Tipos de reprodução assexuada e sexuada




Tipos de reprodução 
Assexuada e Sexuada.


Reprodução assexuada Divisão binária ou cissiparidade:
Nesta divisão, o organismo 1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois descendentes.Fala-se em cissiparidade no caso de organismos pluricelulares bastante simples que são capazes de regenerar partes divididas.(Um exemplo clássico é a planária).

(Planária)


Gemulação, gemiparidade ou brotamento: 


Neste tipo de reprodução um broto se desenvolve no indivíduo e após um tempo se desprende, passando a ter uma vida independente. Podemos citar como exemplos de organismos que se reproduzem por brotamento os fungos, as hidras, as esponjas e até certas plantas. 


Esporulação:
 Os esporos (que são células reprodutoras assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.


Partenogênese:
 Quando um óvulo não é fecundado e a partir dele, ainda existe um desenvolvimento embrionário que posteriormente irá originar um novo indivíduo.



Reprodução sexuada Fecundação ou fertilização:
Forma mais comum de reprodução sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum.



Propagação Vegetativa
:

A propagação vegetativa é uma modalidade de reprodução assexuada típica dos vegetais. Na agricultura é comum a reprodução de plantas através de pedaços de caules (estaquia), é assim que propagamos cana-de-açúcar, mandioca, batatas, bananeiras, etc. Esse processo é possível porque o vegetal adulto possui tecidos meristemáticos (embrionários). Nesse tipo de propagação, os descendentes são geneticamente iguais à planta mãe.

Outra forma de propagar vegetativamente as plantas é a cultura de tecidos. A planta é reproduzida a partir de células meristemáticas das gemas que, cultivadas em laboratório, originam inúmeros exemplares idênticos à planta mãe.



Propagação vegetativa natural.
A propagação vegetativa natural envolve o desenvolvimento de uma nova planta a partir de partes de uma única planta adulta. As novas plantas crescem e se desenvolvem naturalmente sem intervenção humana. Uma habilidade importante que é fundamental para permitir a propagação vegetativa nas plantas é a capacidade de desenvolver raízes adventícias . Estas raízes surgem de estruturas de plantas diferentes da raiz, como caules ou folhas. Através da formação de raízes adventícias, novas plantas podem se desenvolver a partir de extensões dos caules, raízes ou folhas de uma planta-mãe. As hastes modificadas são muitas vezes a fonte de propagação vegetativa em muitas plantas. As estruturas de plantas vegetativas que surgem de hastes incluem rizomas, bulbos, tubérculos, cormos e brotos. As estruturas vegetativas que emanam de raízes incluem brotos e tubérculos.
A propagação vegetativa pode ocorrer naturalmente através do desenvolvimento de rizomas. Os rizomas são hastes modificadas que tipicamente crescem horizontalmente ao longo da superfície do solo ou no subsolo. Os rizomas são locais de armazenamento de substâncias como proteínas e amidos. À medida que os rizomas se estendem, raízes e brotos podem surgir ao longo de certos intervalos do rizoma e se transformar em novas plantas. Certas ervas, lírios, íris e orquídeas se propagam dessa maneira. O gengibre é um exemplo de plantas com rizomas comestíveis.
(Botão de rizoma de ‘Phyllostachys pubescens’ -bambu)



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